Apresentação

Blog oficial de Carlos Eduardo, onde podemos encontrar toda a produção textual deste, ainda desconhecido mas muito talentoso, escritor da nossa literatura pós-moderna.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A queda do muro e a imposição de novas barreiras

Olá amigos, o texto que segue logo abaixo, era para ser postado na segunda-feira, mas como fiquei alguns dias sem net, postá-lo-ei hoje! xD
Há exatamente 20 anos, caia um dos maiores ícones do pós Segunda Guerra, o Muro de Berlin. Guardo ainda em minha memória o pouco que aprendi sobre o muro, tentarei lembrar aqui, nas não nego que alguns fatos terei que recorer à famosa Wikipedia. Não é difícil estudar sobre o que foi o muro mas sim o que ele significou para a história da Alemanha, e porque não dizer... da humanidade? Imagine você acordar em um belo dia e descobrir que há um muro dividindo a sua cidade, e que quem está de um lado não pode passar para o outro e vice-versa, você se espanta quando lembra que o seu trabalho está além do muro, se apavora quando o telefone toca e seus pais dizem que não poderão mais se ver. Você perderá o ano letivo na faculdade, poi ela também está do outro lado da cidade.
Foi exatamente (ou quase isso) que os moradores da capital alemã Berlin devem ter pensado na manhã de 13 de agosto de 1961. Depararam-se com um muro de mais de 66 Km de distância que dividia a cidade em dois regimes, o Socialista e o Capitalista. Mas mais do que dividir uma cidade, o muro conseguia dividir um planeta, era o auge da Guerra Fria e EUA e União Soviética lutavam pelo controle do mundo. A Alemanha estava dividida entre o Capitalismo americano e o Socialismo soviético, do lado capitalisma a República Federal da Alemanha e do socialista a República Democrática Alemã, esta última a idealizadora da construção do muro. Após quase 30 anos, o muro serviu apenas para que um grande número de pessoas viessem a morrer em tentativas frustradas de fuga, o número não foi confirmado mas gira em 1300 mortes (li na revista Planeta deste mês). Havia então duas Alemanhas, a Oriental e a Ocidental. Podemos dizer que o mesmo páis, mas duas nações, que estariam frente as frente em um jogo da Copa do Mundo de Futebol de 1974, vendido pelos orientais (vale lembrar que os ocidentais tinham nada mais que Franz Beckenbauer!).
O fim do grande muro aconteceu em 9 de novembro de 1989 (dia que eu completava um ano e um mês de vida), quando o governo da Alemanha Oriental anunciou que os habitantes da RDA poderiam visitar a Alemanha e Berlin Ocidentais. Foi uma grande festa quando os alemães ocidentais se encontraram com os alemães orientais (provavelmente regada a muito chopp e salsicha). Aconteceu que nas semanas que se seguiram, o muro foi aos poucos sendo destruídos por moradores e máquinas de demolição, conservando-se apenas alguns trechos, dos quais surgiu a East Side Galery, com 1300 metros e que reúne as obras de 118 artistas de 21 países, todas as obras em prol da liberdade, não seria para menos né? Muitos são os memoriais e museus espalhados por onde passava o que ficou conhecido como Muro da Vergonha (eita nome mais que apropriado!). E após a queda do muro, no dia 3 de outubro de 1990 acontecia a unificação das duas Alemanhas. (que momento mais feliz)
Motivo do post: mesmo com a queda do muro, barreira física que dividia uma mesma nação, um mesmo povo, uma mesma cultura, ainda podemos encontrar barreiras sociais que dividem a nossa gente. É sabido que muitas comemorações foram planejadas para esta semana, onde completam-se 20 anos da queda, mas precisamos também refletir e pensar nas outras barreiras que existem em nosso mundo, mas que ainda são instransponíveis. Basta que olhemos para a África e a fome que assola o continente, para o Oriente e suas guerras, para as nossas favelas que nos colocam diante de seus muros, não de concreto, mas sociais e culturais. Será que um dia conseguiremos derrubar estes muros também?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A Cabana, de William P. Young

Não é ficção, muito menos auto-ajuda. Tentei por algum tempo classificar “A Cabana” em algum gênero, foi em vão. O livro, que está entre os mais vendidos no mundo e nem era para ser publicado e foi escrito apenas como uma forma de presentear os amigos do escritor, traz uma carga espiritual muito grande, não sendo necessariamente de nível teológico, muito menos religioso. William P. Young usa de uma trama muito bem elaborada para fazer com que o leitor fique preso a cada página, com novos fatos sendo inserido e resolvidos a cada capítulo. Confesso que, em certa parte do livro, senti que a narrativa deu uma pausa e ficou cansativa a leitura, mas o trecho é de suma importância para que o desfecho da obra seja entendido.
O fato de fazer com que um homem comum, cheio de rancores e questionamentos a respeito de Deus, passe um fim de semana na presença da Santíssima trindade personificada nas pessoas de uma mulher negra (Deus), uma oriental (Espírito Santo) e um árabe (Jesus), pode fazer com que muitos pensam que a obra tenta transfigurar a imagem de Deus, do Espírito Santo e de Jesus, mas pelo contrário, faz com que nós, meros humanos, tenhamos uma forma de pensar diferente em quem Eles realmente são. Deus é homem? Deus é mulher? É pardo? Negro? Brasileiro? Asiático? Se você achou tais perguntas difíceis de se responder, a resposta você encontra em A Cabana. Deus é tudo isso, e o que ele quiser ser. Ele pode, afinal ele é Deus. Aprendemos também, durante a leitura, da forma de relacionamento que estabelecemos com as pessoas que nos cercam e com Papai.
Todos nós temos um pouco de Mack em nossas vidas, dentro de nossos corações. Quantas vezes você já fez a mesma pergunta que Mack fazia a quatro anos, durante a Grande Tristeza? Já a fiz várias e várias vezes e confesso que, mesmo após a leitura de A Cabana, irei fazê-la outras vezes, por que até o momento em que eu estiver pensando como humano, meus sentimentos serão de humano. Assim como Papai diz a Mack: “mesmo assim, eu ainda os amo”.
Ler com se estivesse lendo qualquer outro livro é impossível desde o momento em que o leitor inicia a leitura, a leitura passa a ser então com o coração, com sentimentos, por vezes, peguei-me imaginando como Mack, partilhando do sofrimento dele, de seus questionamentos. E isso é bom, fez com que eu me envolvesse na história de uma forma com a qual eu nunca havia me envolvido. É o primeiro livro que eu realmente leio com o coração, com sentimentos. Não é a toa que está entre os mais comprados em listas com as de Veja, Times, The New York Times e etc...
Durante a leitura, imaginava como seria uma adaptação da obra para o cinema. Li estes dias que alguns roteiristas já trabalham para trazer às telonas os personagens de Mack, Nan, Missy, Willie e etc... Com certeza será um grande filme, se todos os que forem ver, o vejam da mesma forma que o estão lendo, com o coração.

Sinopse.
A filha mais nova de Mackenzie Allen Philip foi raptada durante as férias em família e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Quatro anos mais tarde, Mack recebe uma nota suspeita, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar àquela cabana para passar o fim de semana.
Ignorando alertas de que poderia ser uma cilada, ele segue numa tarde de inverno e volta a cenário de seu pior pesadelo. O que encontra lá muda sua vida para sempre.
Num mundo em que religião parece tornar-se irrelevante, “A Cabana” invoca a pergunta: “Se Deus é tão poderoso e tão cheio de amor, por que não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo?” As respostas encontradas por Mack surpreenderão você e, provavelmente, o transformarão tanto quanto ele.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

sábado, 25 de julho de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Quando Morre um Rei

Vivemos em um mundo onde a monarquia está perdendo seu espaço que outrora tinha lá na Idade Média. Reis hoje em dia são difíceis de se encontrar, certo? Errado. O que mais há por aí são reis. Não precisamos ir muito longe. Temos o rei Roberto Carlos, o rei do futebol (Pelé), o rei do bolinho de bacalhau, o rei das batidas... É costume do povo brasileiro dar o título de rei a muita gente, o que mais se encontra hoje em dia são reis sem coroas... Temos até o Rei da Cocada Preta. Mas de nenhum desses tipos de rei venho eu aqui falar. O fato é que, aprendi que debaixo dos céus não há espaço para outro rei, o único rei que acredito que seja rei mesmo, com coroa, reinado, súditos e tudo o que um rei tem direito se chama Jesus.
O motivo de estar a estas horas a escrever, é algo me me deixou muito triste hoje, a morte do rei do pop, Michael Jackson. Não me atentarei aos motivos ou detalhes da morte, darei ênfase à trajetória e ao que ele representa para mim. É sabido por todos os que são mais próximos de mim que eu não curto muito o estilo pop, na verdade sou bem eclético em relação a estilos musicais. Não sou fã de Jackson, assim como meu amigo Djalma, se juntar todas as musicas que tenho dele, não chegam a cinco, acredito. Não sei ainda se foram as letras, os ritmos, a perfomance dele que me atraíram para algumas musicas do astro pop.
Músicas como Triller, They Don't Care About Us, Ben, You Are Not Alone, We Are the World e Remember the Time chegaram aos meus ouvidos meio que de mansinho, sem muitas pretenções, mas que hoje são faixas indispensáveis na playlist do meu mp3 player, que acoplo ao sistema de som do carro quando pego a estrada, ou mesmo quando vou pra facul, com meu player de mp3. Michael morre, mas deixa não somente um legado de músicas que perpetuarão seu nome gerações após gerações. Não foi ele um exemplo a ser seguido, muitos foram os escândalos em que o rei do pop se meteu, entre eles casos e mais casos de pedofilia, hipóteses de que seu rancho Neverland (Terra do Nunca) fosse um dos atrativos para a prática pedófila e quando posou com seu filho na sacada de um hotel. Mas é inquestionável que, na sua profissão, ele era o melhor. E ponto. Fosse cantando ou dançando, ele é realmente o rei do pop. Desculpe-me caro leitor, com o equívoco deste pobre e inútil escritor, Michael não morreu, e nunca morrerá. Estará sempre sendo lembrado por cada um de nós quando o assunto for músicas que marcaram os anos de 70, 80, 90 e 2000.
Saber que vivi em um tempo onde Jackson estava vivo, vai ser um dos orgulhos que terei para contar aos meus netos. A música mundial perde um ícone dos mais valiosos, ironicamente em uma época onde a maioria dos astros pop são marionetes de empresários e mal sabem dançar ou cantar... Ninguém chegará a 50% do que foi um cara de origem pobre, que soube chegar ao topo de uma profissão em que se destacar era tarefá muito árdua naquela época. Desculpa, mas esse cara se chama Michael Joseph Jackson, e ele nunca morrerá.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Cute and Sweet

Ganhar sempre é bom. Olhe para o lado direito do blog e contemple mais um selo, o Cute and Sweet. Mais um prêmio para o blog, desta vez, indicado pela amiga Renata, do Recrazygirl's World. Cada selo determina um número X de indicações, como forma de interação entre os blogs e como forma de divulgação em massa do nome do selo. Agora é assim, foi comigo no Dardos e com a Renata no Cute and Sweet, o blog que ganhar um selo tem que indicar um outro do grupo. Como nosso grupo é formado por 4 blogs (eu / Renata / Gabriel / Hevellyn) e o Cute and Sweet pedia apenas 4 indicações, aconteceu isso, pode-se ver apenas um blog novo em cada lista, ou seja, prêmio de comadres... Valeu pela indicação Renata, e segue abaixo as regrinhas do selo e os meus indicados com uma breve descrição/opinião de cada um:
Regras do Cute and Sweet:
1. Divulgar o link do CuPcAkE aNd RoCk'RoLL.
2. Diga o seu doce predileto. [Mousse]
3. Diga sua música predileta. [Wherever You Will Go - The Calling]
4. Indique o selo para 4 seguidores do seu blog.
Gabriel [Letra, Música e Besteira] quando o nome do blog poderia ser "Muita Besteira e pouca Música", não sei porque; escolhi porquegosto de suas análises e suas relações com filmes, me identifico com o que ele escreve.
Renata [Recrazygirl's World], traduzindo o título: O Fantástico Mundo de Renata! Onde sempre encontro dicas de beleza para o meu dia-dia; A.D.O.R.O.!
Hevellyn [Lettera Digitale] Porque sempre que vejo uma árvore, lembro do blog (que nada tem a ver com Ecologia, digamos); mas como ela tem um excelente potencial, escolhi.
Aione Leão [Aione Leão Bruxinha] Simplesmente porque foi ela quem me deu o Prêmio Dardos, forma de agradecimento; além do mais, escreve super bem e sempre tem fotinha de sua família.

sábado, 13 de junho de 2009

I want to write a poem

I want to write a poem,
A poem I want to write.
But it cannot be a simple poem,
Is a poem to she reads.

She has that to be a poem,
She doesn't want other things.
Also I find that the poem,
Loved mine moves more.

But I find that will not give certain,
And if the poem she not to read?
Then never it will know the truth,
That I tried here to say to it.

Exactly thus I want to try,
It will be that I will obtain?
My speech is written here,
You will not give up.
PRADO, Carlos Eduardo. © 2008.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

O bom filho à casa torna.

Desde quarta-feira passada (20) estou a fazer dois novos percursos. Um me leva a cada dia para o meu novo local de trabalho, a E.E. Marcílio Dias, local onde estudei por apenas 7 anos (da 5ª do fundamental ao 3º do médio), o outro caminho, me leva cada vez mais para perto daquilo que eu escolhi para a minha vida, ser professor. Este segundo caminho ainda está dificil de caminhar, ainda há pedras que terei que tirar, buracos que terei que aplainar, mas sinto uma vontade tão grande de trilhá-lo, que me baseio no texto de Isaías 41:3-4. Não é sobre este caminho que quero falar, quero falar sobre o primeiro, o concreto, este, abstrato, deixo para uma próxima vez (ou não).

Desde que comecei a estudar no Marcílio, sempre fiz o mesmo caminho, saindo da minha rua, passando pelas ruas São Jorge e Mato Grosso, até chegar à Avenida Tiago Ferreira e entrar na rua da escola. Mas hoje, ao fazer o mesmo caminho, que dura certa de 20 minutos (já cheguei a fazer em 15, quando estava atrasado), a minha visão foi completamente diferente. Reparei em coisas que nunca havia reparado, mas que estavam sempre ali, pensei em coisas que nunca tinha pensado, e, ao chegar na escola, perguntei-me o porquê de tudo isso, a resposta veio de onde eu menos esperava, da boca de um aluno da 5ª série, aluno este com quem me apeguei muito, desde a primeira vez que entre em sua sala. Com seus 11 ou 12 anos, ele consegui responder a todas as minhas indagações com um simples "boa tarde, professor". Era isso, como não havia pensado antes? Eu agora sou professor. Por alguns dias fiz o trajeto de casa até a escola pensando ainda ser aluno, não sabendo que agora carregava o peso de ser exemplo, de ser espelho, de ter uma profissão que tem a função de formar cidadãos para uma sociedade em que poucos deles terão a chance que eu tive, a chance de voltar depois de menos de 3 anos para ser professor na escola que me ensinou a ser homem, me ensinou a viver.

PROFESSOR! Foi o que ficou soando na minha mente ao longo das 6 aulas do dia. Professor, quem diria! nem mesmo eu imaginava que chegaria a tal ponto, apenas aquele que já tinha me escolhido no ventre de minha mãe sabia.

O caminho que um estudante percorre é diferente do caminho que um professor percorre. Só agora eu sei disso, só agora eu entendo. Anos atrás não era capaz de ouvir, apenas escutava, não era capaz de ver, apenas enxergava. Hoje meus sentidos mudaram, os meus sentimentos também. Estar de volta a escola que eu tanto aprendi a amar é algo indescritível, entrar na sala que eu estudei no último ano, faltam palavras. Ao saber que entraria numa sala de 3º ano imaginei ser a que eu, em um passado recente, estudei. E era. Após ter me apresentado à turma, demorei-me alguns minutos na minha análise da sala. Relembrei o passado. Os colegas de classe, os professores (inesquecíveis) e os amigos. Forçando a memória, pude relembrar de dias marcantes, de coisas boas e ruins que me aconteceram ali. Lembrei-me de amigos como o Djalma, que era da sala ao lado, dos Diegos, da sala em frente, da Clarinha, que era da minha sala e sentava na minha frente. Números 5 e 6, assim que o professor Sérgio, de Matemática nos chamava. Cada coisa estranha que nos acontece. Lembrei-me do dia em que trouxe o comprovante que dizia que eu tinha passado no vestibular de Letras para que a professora Patrícia, de Português, se orgulhasse de mim. E creio que se orgulhou. A cada aula, o que me chamava atenção era o comportamento dos alunos. Perguntei-me várias vezes ao longo do dia: "será que eu era assim?". Sei que chegar até aqui já é uma conquista, não a primeira e nem a última. Meu dia na escola foi o de tentar relembrar cada pedaçinho da escola, onde tanto tempo passei. No final, algo me dizia que valeu a pena aquele tempo, o tempo mais feliz da minha vida, o tempo em que fui criança e que estudei no Marcílio Dias.


Nossa, como ficou grande o texto, e olha que nem falei tudo o que queria, o que sentia. Deixo isso para um possível livro, quem sabe. Está aí uma oportunidade de fazer muita gente chorar. Não esqueci de ninguém, apenas ocultei alguns nomes e fatos para que não estrague a surpresa que vos preparo. Talvez no final do ano eu venha a escrever um conto, uma história, um romance, um recado ou um email com tudo o que me fez chegar até aqui.


Abraço,

Do (agora) professor,

Carlos Eduardo.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Dragonball Evolution

No último feriado, oriundo da Semana Santa, tive a oportunidade de poder conferir a estréia da adaptação para as telonas do desenho Dragonball. De fato, muito se esperava pela produção, assinada pela Fox Films e baseado nos quadrinhos criados por Akira Toriyama. O filme não deixa a desejar, mas confesso que, pela expectativa que se foi feita, merecia alguns minutos a mais de duração, o filme tem mais ou menos 1 hora e meia, e o enredo é o início do história com Goku e seu avô Gohan, e foca mais em diálogos entre os personagens do que na própria luta que Goku e seus amigos travam contra Piccolo, que tenta retomar as sete esferas do Dragão.

Sinopse.
A questão de Goku começa de forma inocente, no quintal da casa de seu avô Gohan, que treina o jovem em movimentos exóticos das artes marciais. É o aniversário de 18 anos de Goku, e Gohan presenteia o neto com uma esfera do dragão, uma bola pequena com a superfície macia e perolada, porém translúcida e leitosa, de modo a ter profundidade. Quatro estrelas flutuam dentro da bola. Só existem no mundo outras seis iguais a ela, e sabe-se que as sete esferas do dragão juntas garantem a quem as possuir a realização perfeita de um desejo.
O próprio passado de Goku é um mistério ligado à lenda das esferas do dragão, pois ele nunca conheceu seus pais, assim como o eclipse solar por vir, com a superstição da proximidade do apocalipse. Gohan promete revelar tudo a Goku no jantar especial que ele prepara para o neto.

Acontece que Goku escapole da festa de Gohan para ir à de Chi Chi, sua colega de escola, em quem Goku está interessado. Enquanto os adolescentes se encontram, uma tragédia ocorre em casa, provocada pela chegada de uma força das sombras chamada Piccolo, o que leva Goku, Kame, Bulma, Yamcha e Chi Chi a uma corrida para reunir as sete esferas do dragão. As dificuldades não poderiam ser maiores. Goku se defronta com os mais mortais inimigos, enfrenta uma força chamada Ki, ordenadora das forças do universo, e fica sabendo a verdade sobre seu incrível passado... e seu impensável futuro.
Do site CinePop, adaptação minha.


Crítica.
Esperava mais do filme, principalmente nas cenas de luta travadas entre Goku e Piccolo. Na batalha final, os amigos de Goku saem de cena de forma inesperada e Goku não consegue vencer Piccolo unindo as sete esferas do dragão, ele o vence com o famoso Kame Hame Ha. O que faz com que Piccolo não seja derrotado por inteiro, no final do filme, após uma pequena ficha técnica, aparece, em uma cena extra Piccolo em uma cama se recuperando, o que é bom, visto que teremos uma segunda parte (a Fox anunciou que deseja uma trilogia, dependerá da aceitação deste). Basta torcermos para esta seja mais trabalhada na questão de enredo e nas cenas de batalhas. Acho que o orçamento (100 milhões de dólares) não foi capaz para que tivesse sido produzido um filme melhor.


Ficha Técnica:
Elenco: Justin Chatwin (Goku), James Marters (Piccolo), Jamie Chung (Chi Chi), Emmy Rossum (Bulma), Eriko Tamura (Mai), Randall Duk Kim (Gohan),Chow Yun-Fat (Mestre Kame) e Joon Park (Yamcha).
Direção: James Wong.
Gênero: Ação/Aventura.
Duração: 89 min.
Distribuidora: Fox Film.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Já estamos: na Páscoa.

Desde pequeno, ouço dos mais velhos: "nossa! Já estamos no Natal", "nossa! Já estamos no Carnaval", "nossa! Já estamos na Páscoa", sempre como uma forma de dizer que o tempo passa rápido. Confesso que ontem mesmo era Natal, o ano passa rápido mesmo. Mas não é o meu objetivo falar do tempo e de sua velocidade neste post. Prefiro falar sobre a Páscoa.
Mas, realmente, o que é a Páscoa? Seria apenas o Natal da indústria de chocolates? Uma forma que a indústria de alimentos diets e lights encontrou para que, após essa data, as pessoas corram para as prateleiras dos mercado e adquiram tudo o que as façam emagrecerem após comerem toneladas de chocolate? Realmente não sei... É sabido por todos que o verdadeiro significado desta data tão importante no calendário cristão foi esquecido, agora é apenas uma data comercial, onde se gera milhões e milhões de reais que cheiram a cacau. Ovos de todos os tipos, sim, não são mais ovais os ovos! Agora há em formato de diamante, coisa linda, chique, fina. Há também em formato de bolas de futebol, de caixas e de sei lá mais o quê. As combinações também são excelentes, verdadeiras misturas que deixam o gosto do chocolate para segundo plano. São combinações excêntricas como chocolate com carambola, com limão, queijo, trufas, alho, etc. (é verdade). A maioria deles é só jogada de marketing, claro, e os ingredientes não se harmonizam com chocolate e em geral se sobrepõem a ele. Páscoa agora é comercial.
Dias atrás, fui a uma famosa rede de lojas para comprar um ovo de Páscoa, pois tinha que levar para a faculdade a fim de doação e obtenção de algumas horas de Atividade Complementar (lógico!). Olhei, olhei. Veio uma promotora de uma produtora de chocolates:
- R$ 23,50 por um ovo de 150g que tem sua matéria prima produzida no Chile e é embalado no Peru através de um sofisticado sistema de embalamento.
- Não, obrigado. Queria uma coisa mais simples, é pra levar pra faculdade.
Engraçado como a palavra faculdade despertou na promotora um pensamento que eu pude, por instantes, ler:
"Hum, faculdade... Ele deve gostar do que é bom. Sabe dar valor ao que é o melhor".
- O Sr (odiei se chamado de Sr) não gostaria de ver primeiro o novo lançamento da nossa empresa para esta Páscoa, é edição limitada?
Todo ano empresas fazem lançamentos de novos produtos que, na verdade, são os mesmos dos anos anteriores, apenas com uma embalagem nova ou com um nome fantasia mais (ou menos) atraente. Adoram ainda, dizer que é edição limitada... mas mesmo assim, com a insistência dela, resolvi vê-lo.
- Sim, respondi.
- O novo Ovo de Páscoa é esse aqui Sr (odiei de novo), feito com o mais puro cacau, que é produzido nas encostas dos montes Suíços, colhidos por um sistema artesanal e único, derretido em tachos idênticos aos dos povos primitivos que habitaram a região a milhares de anos atrás, é resfriado com o ar frio oriundo do Nepal e, por fim embalado por moças virgens em embalagens que nos remetem à diferentes épocas, o que dá ao nosso produto, que é lançamernto e edição limitada, o título de melhor chocolate para essa Páscoa.
Fiquei analisando o produto supracitado, não tinha uma embalagem de ovo de Páscoa como as outras, vinha em uma caixa, no verso, uma figura de moças embalando o ovo, seriam mesmo virgens? Não sei, na figura não dava pra ver se ainda possíam o selo de veracidade, o hímem.
- Quanto custa, perguntei na retaguarda, pois já previa que meu bolso, mesmo não possuindo mais que R$5,00, iria gritar.
- Por todas essas qualidades, e por ter um peso de 500g, sai por R$230,00 Sr.
Confeso que meu bolso não gritou, na verdade, ele não teve voz para tal. Eu também não. Tentava listar as "qualidades" supracitadas pela bela moça. Em vão. Como poder pagar tal preço apenas para comer um ovo que foi embalado por moças virgens? Se ao menos a virgem viesse com o ovo, mas não vinha. Para mim, era apenas meio quilo de chocolate.
Olho para os lados, vejo uma outra promotora, esta de uma marca menos conhecida, vou em sua direção, despedindo-me da outra.
- Você pode me mostrar o Ovo de Páscoa mais barato dessa loja? - Supliquei, quase chorando e me ajoelhando aos seus pés.
- Sim, esse aqui. Custa R$4,99. O Sr pode pagar naquele caixa alí.
Não sendo pelo fato de que ela também me chamou de Sr, teria sido perfeito. Mas como posso querer tanto? Pelo menos ela não me veio com histórias de moças virgens... Saio da loja com o tal ovo de R$4,99 dentro de uma sacolinha plástica da loja, tentando esquivar-me do olhar de fúria que a outra promotora me lançava...
FELIZ PÁSCOA A TODOS.
P.S.(tem que ter): Vídeos que ilustram esse post percorrem a internet. Foram produzidos por uma pessoa que não quis se identificar, e por respeito, preservarei a sua identidade e a sua integridade. Mostra os amigos Claudinei, Renata, Gabriel e Hevellyn em momentos de pura alegria. Não sei onde foram feitas tais imagens, deve ter sido na casa da Hevellyn, pois creio que vi uma Mangueira... Há um na minha página de recados do Orkut. Clique aqui.

domingo, 5 de abril de 2009

RESTA UM...

Ainda me lembro, no Brasileiro de 2004, duas partidas para o término da competição e a classificação indicava o Atlético/PR como líder e o Santos um ponto atrás, o comandante paranaense era Antônio Lopes, que em uma entrevista é perguntado sobre as possibilidades de seu time ser campeão Brasileiro daquele ano, no que o técnico responde: "meu time já está com o piloto automático ligado, não há mais o que fazer". Naquela rodada, com a vitória do Santos por 3x0 sobre o São Caetano e com a derrota de 1x0 do Atlético/PR para o aspirante ao descenso Vasco da Gama, em São Januário, o Santos ultrapassa o time da Arena da Baixada, joga contra o time da Colina na última rodada dependendo apenas de si para ser campeão pela segunda vez, o que se concretiza com os 2x1 aplicados no time carioca.
Paulista de 2007, por se classificar em primeiro lugar, o Santos tem o privilégio de poder jogar pelo empate na soma dos dois resultados (embora jogar pelo empate nunca fosse uma boa para o Santos, lembro-me do Paulista de 2001, contra o Corinthians no jogo do ponto eletrônico)... Jogando pro gasto, o time da Baixada consegue empatar o primeiro jogo em 0x0 contra o "poderoso"... Bragantino. No segundo jogo, o mesmo 0x0 não saia do placar do estádio do Morumbi, até que nos últimos minutos da partida, brilhou a estrela de campeão que pairava sobre as dependências da Vila Belmiro e do CT Rei Pelé desde o início do campeonato, bola na trave do Santos, defesa quase que impossível feita por Fábio Costa no último minuto, ufa! Acabou o jogo, estávamos na final. Contra o São Caetano, 2x0 pro Azulão no primeiro jogo da final, o Santos jogou péssimamente horrível. No segundo jogo, precisava apenas de uma vitória com 2 gols de diferença, conseguiu nos últimos minutos. Fora campeão, alías, Bi-Campeão...
No último jogo da fase de grupos da Libertadores do ano de 2008, contra o Cúcuta Desportivo, o Time da Vila precisava apenas vencer, só isso, para se classificar às oitavas do continental, saiu perdendo, conseguiu a virada depois dos 35 do segundo tempo.

Hoje não era diferente, o tima da Vila mais famosa do mundo precisava vencer... e como precisava vencer, tinha a Portuguesa empatada com os mesmo números de pontos, vitórias, empates, derrotas... ganhava a quarta colocação apenas pelo saldo de gols, apenas "1" gol. Não precisava apenas vencer, tinha que torcer. Torcer para que a Lusa - caso vencesse o Santo André no Canindé - não ultrapassasse o Santos na somatória deste critério. Assistia o jogo do Santos, quando descobri que a Lusa fazia 2x0 no Ramalhão. E o jogo do Santos seguia 0x0. Aos 26 minutos, vi o goleiro da Macaca fazer duas excelentes defesas, e depois, Kléber Pereira marcar. "GOL!", gritei, em vão, estava impedido. Durante aproximadamente 1h30m, vi o Glorioso Peixe fora das semi-finais do estadual mais difícil do Brasil. Meu sonho reascendeu aos 39 minutos, quando o nosso K9 da Baixada marca, esse valeu. Não gritei, retive o grito dentro de mim, foi pior. No intervalo, veio-me os mesmo pensamentos que tive nos jogos citados no início do texto: "Vamos Santos, ainda dá, estou com você". Mas depois dos 15 minutos de descanso ao meu coração, vejo o Santos tomar um gol infantil a 7, 7, 7, isso mesmo, (sete / VII) segundos, se-gun-dos, s-e-g-u-n-d-o-s de jogo! Ouvi uma frase: "Vamos Santos, ainda dá, estou com você". Aos 4 minutos, a virada do time de Campinas.

- Já era! Acabou, não dá mais pra você Santos! Gritou meu tio são-paulino ao meu lado, me calei. Seria mais difícil, mas seria também mais saboroso conseguir essa classificação. A torcida do time da casa começou a cantar alegremente: "eliminado, eliminado..." ganhar seria uma questão de honra!
O sonho voltou com o gol de Antônio Flávio, do Santo André. Agora precisávamos apenas de uma virada, nada demais para o conhecido TIME DA VIRADA. O Santos começou a jogar melhor, a criar, finalizar, exigir do goleiro Aranha defesas que calaram o meu grito de gol, quando este já havia saído pela minha garganta. Comecei a acreditar mais fervorosamente que ainda dava... já passei por isso antes, na maioria das vezes consegui passar a minha energia para o time. Aos 38 minutos voltei a gritar gol! Era o segundo do Kléber, era o empate do meu time. Só faltava um! Virei técnico, "toca no Madson, ladrão, chuta, cruza, deita, finge de morto, põe a mão na bola Jean, issooooo! Bom garoto". Era tudo o que precisávamos, penalti pro Santos, Pereira na bola, gol! Vibrei, gritei, pulei... estávamos quase lá. O juiz, Sr Rodrigo Braghetto, deu "apenas" 4 minutos de acréscimo à partida... uma eternidade, entendi que, 4 minutos jogando video-game é muito pouco, mas que seu time se classificando e o juiz dando 4 minutos de acréscimo, é uma eternidade!
Com o término da partida, gritei, via o time da Vila comemorando, não a classificação, mas o título. Depois desse jogo, podemos até perder para o Palmeiras ou a final, contra São Paulo ou Corinthians, mas o Santos já se sagrou na tarde desse domingo chuvoso de 05/04 como o campeão moral do Paulistão 2009.

Detalhes: Neymar ainda não disse por que veio, não ganhou nem 25% das jogadas que disputou. Kléber Pereira demonstrou o apelido de "perde, mas faz", perdeu muuuuitos gols, marcou apenas 3, o necessário para nos colocar entre o Trio de Ferro da capital. O jovem meia Paulo Henrique, desde alguns jogos, vem mostrando que tem grande potencial, chamou a responsabilidade para si, mesmo quando o Santos ainda perdia por 2x1, dribles que resultaram em chances de gols para o time (o contrário de seu colega Neymar), não queria - e com razão - ser substituído. Mas em uma tarde onde o Santos fez um primeiro tempo medíocre, um início de segundo tempo, mais medíocre ainda, jogou os últimos 30 minutos do segundo tempo com o coração na ponta das chuteiras e viu Kléber Pereira marcar 3 e colocar, com suas próprias mãos, o time entre os 4 que vão às semi-finais, o meu troféu destaque do dia vai para Antônio Flávio (Santo André) ele sim, colocou o Santos na semi-final do Paulista 2009. Agora começa um novo campeonato.
Termino este texto usando as palavras do treinador santista Vagner Mancini que resumiram esse texto, poderia dar título ao mesmo e que traduz o que sinto ao passar por tudo isso hoje e ainda escrever sobre.
- As coisas com o Santos são mais sofridas, mas merecidas.
Torcer pro Santos é assim, até o úlimo minuto a emoção (e bota emoção nisso) é garantida, não gostei de jogos que o time ganhou sem que eu passasse por momentos como este. Não vejo sentido em torcer pro Santos e não passar por tudo isso. Lembre-se, semque faltar um jogo, um gol para que se obtenha a vitória, esse um que falta será conseguido pelo TIME DA VIRADA, pelo TIME DO AMOR... será que ainda resta um?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Carta ao amigo Lusitano

Caro amigo Manuel, quem te escreve é seu amigo brasileiro,

Recentemente, li a matéria de capa do jornal português "O jogo", onde pude ler claramente: "Roubaram o puto". Lógico que sei que os vossos 'putos' são os nossos 'garotos/meninos', e que o puto em questão nada mais é do que o craque lusitano Cristiano Ronaldo. Mas não posso deixar de perguntar como está seu filho, aquele garotinho (ou melhor, aquele putinho, dizendo em vossa língua local) que me apresentastes na última vez que estive em Portugal? Como estás Maria? Espero que todos passem bem.

Como faz muito tempo que não lhe escrevo, aproveitei a oportunidade com o tal da Reforma Ortográfica que estamos juntos a passar. Aqui no Brasil, a partir de 1° de janeiro já estamos vivendo-a, mas ainda não em obrigatoriedade, o que só o correrá a partir de 2012. Confesso que a idéia de uma unificação dos dois idiomas é algo bom para a Língua Portuguesa. Vejo que com 200 milhões de falantes, o Brasil é quem dita as novas regras do acordo. É caro amigo lusitano, chegamos a um ponto em que a antiga metrópole se rende a antiga colônia, afinal somos a maioria né. Gostaria de saber qual é a sensação que isso lhe traz? Mas afinal, é difícil ou não ter que tirar o tão glorioso 'c' de facto? Claro que sei que um 'c' faz muita diferença, seja onde for. Confesso que não sou um grande conhecedor da gramática lusitana (e nem o quero ser) mas vejo-me obrigado a dar-lhe um grande conselho de amigo com relação ao símbolo gráfico conhecido como trema, o seu uso agora não é mais preciso, então quando fores escrever 'linguiça', não uses mais o referido sinal gráfico em cima da letra 'u', ou seja, 'nunca mais trema em cima da linguiça', ok?

Tal acordo lembra-me também de Maria, vossa mulher, quando escuto que mocréia perdeu o acento, mas continua feia, aliás, a feiúra dantes continua sendo a feiura deste momento. Gostaria de saber como esta jogando o nosso craque - Deco - que afinal, não nega suas origens brasileiras. Por hoje é só, caro amigo, abraços do seu amigo brasileiro.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Ganhadores do Prêmio Dardos, por CEeF

Como regra, o blog que recebe o Prêmio Dardos, além de exibir a imagem do selo em seu blog, tem que listar outros 15 blogs que também receberão o prêmio. Segue abaixo, a minha lista, feita com muito sacrifífio, pois afinal só conheço alguns poucos blogs que sei que deveriam receber tão premiação.
Depois de uma grande busca na net, acabei por escolher estes, que na minha opinião, não são os melhores da net, mas foi o que eu achei de melhor. Dei prioridade aos que ainda não possuíam tal prêmio, pois me deparei várias vezes com blogs que já possuíam mais de uma indicação. Tentei ao máximo fazer uma lista em ordem de importância, desisti a partir do segundo... Sei que isto não agradará a todos, mas...
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01. Letra, Música e Besteira
02. Guarda Metas
03. Lettera Digitale
04. Blog da Renata
05. Studio Illustracao
06. Ah, web né
07. Magnífico Cinema
08. Precisamos Mudar o Mundo
09. Meu Mundinho
10. Blog doZ Amigos
11. Lovely Hurri Cane
12. Cinema Ignorante
13. Página da Comédia
14. Memórias Efêmeras
15. Taberna Blog
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Agora, o que cada blog ganhador do selo deve fazer: (correndo o risco de perder o selo, caso deixe de fazer algum passo)
1) Você deve exibir a imagem do selo em seu blog;

2) Você deve linkar o blog pelo qual você recebeu a indicação;
3) Escolher outros 15 blogs a quem entregar o Prêmio Dardos;
4) Avisar os escolhidos, é claro!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Prêmio Dardos


O blog ainda tem pouco menos de 1 ano, na verdade irá completar mais uma primavera no próximo mês, no dia 27. Durante esse ano de 2008, pouco pude me dedicar ao blog, que, como disse certa vez o amigo Gabriel (Letra, Música e Besteira) "atualizações eram feitas a cada 2 meses". Mas assim que 2008 foi embora, desejei e me prontifiquei de que em 2009 o blog teria mais espaço em minha vida, prometi me dedicar mais à ele.
É engraçado como as coisas acontecem naturalmente, em pouco menos de 1 mês, publiquei quase a metade de textos que havia publicado no ano passado, realmente estou me dedicando mais ao blog. Com isso, surgem novos horizontes, novos desafios e novas conquistas, é claro. Acabo de receber a notícia de que o "Carlos Eduardo em Foco" teve a honra de receber o Prêmio Dardos. Sei que não é nenhum Oscar, mas para um blog de quase 1 ano e que nunca sonhou em ganhar nada com isso, é como se fosse. Em uma lista com os 15 blogs que também receberam o prêmio, listados por Aione Leão, o "Carlos Eduardo em Foco" ficou na 11ª posição. Agora, abro mais uma seção à coluna da direita, a seção "Prêmios", acreditando que, com muito trabalho e com a ajuda de vocês, muitos prêmios virão. Aqui deixo os meus mais sinceros agradecimentos à todos os que contribuíram para que o blog chegasse aonde chegou, e deixo a promessa de que coisas maiores e melhores virão por aí... (By C. Eduardo)

O QUE É O PRÊMIO DARDOS.
O Prêmio Dardos é um reconhecimento dos valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Ahhh bau-bau!

Na boca do beco,
Na bica do belo,
Um bravo cadelo,
Berrava bau-bau!

Os versos acima não são de minha autoria, digo logo! Na verdade os encontrei hoje de manhã em uma pasta antiga, onde guardava-se algumas cifras musicais e exercícios para a voz. A função destes versos é única e exclusiva de aquecer as cordas vocais, daí o motivo de ser chamado de "exercício bilabial", são algumas coisinhas que você aprende quando tem aulas de canto e pergunta-se: "para que raios isso irá me servir". Mas confesso que para mim - apaixonado por música desde muito pequeno - estes versos foram além do seu real objetivo.
Ao ler, confesso que não sei exatamente se foi a escolha das palavras, a disposição das mesmas no pequeno texto ou se foi a caligrafia de quem as esqueveu ali, a verdade é que fui impactado. Pode até mesmo ser o tempo em que foi escrito, em algum dia do ano de 2005. Mas como por obra do destino estava ali, agora nas minhas mãos. Poderia ser em quaisquer mãos, mas quis o destino que fosse nas minhas... Estava na igreja, e digo que desde 2005 a igreja já passou por reformas, pinturas e multirões de limpeza, o que mostra que o provável fim desta velha pasta com várias coisas onde achei tais versos seria o lixo.
Consegui ver no texto uma filosofia de vida (não, isso não é auto ajuda). esqueci-me até de prestar atenção à palestra que estávamos a assistir. Os meus olhos não paravam de olhar para o texto. Não me contive quando o momento de perguntas foi aberto pela palestrante.
- Vocês têm alguma pergunta ou alguma colocação a fazer? - Perguntou ela. Levantei a mão e recebi um sim com a cabeça para poder começar a dizer o que tinha de tão importante.
- Eu... analisando o assunto em questão acho que tais versos resumem bem o que estamos discutindo, disse eu ainda um pouco nervoso, pois todos os presentes me fintavam com atenção. Declarei os tais versos e a classe explodiu em um êxtase de emoção e risos. Bau-bau ficou para a história, e agora tudo se resume a ele. O assunto que estávamos discutindo na palestra eu não lembro mais, me lembro apenas que adotamos a filosofia de bau-bau como a única regra que rege as nossas vidas. Valeu por tudo bau-bau, pois a alegria de viver está em ti.

C. Eduardo.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Se eu Fosse Você 2.

No último sábado (3), tive a oportunidade de ir ao cinema com uns amigos para ver este filme que dá nome ao post de hoje. Confesso que deixei a tarefa de escolher o filme à eles, pois eu não gosto nem de tirar par ou ímpar para escolher o time no futebol de domingo,pois o time sempre perde e de quem é a culpa? Do idiota que escolheu um time péssimo. Deixando a escolha do filme à eles, assim posso criticar a vontade depois, se for o caso de acabarmos por escolher um filme ruim. mas confesso que não é o caso deste.

O primeiro filme da trama conta a história de um casal que vive brigando, Cláudio (Tony Ramos) e Helena (Glória Pires). Durante as brigas do casal acaba acontecendo que Cláudio acaba passando para o corpo de Helena e vice-versa, pronto, a confusão está armada. Pode-se imaginar o que acontece com um homem em corpo feminino e uma mulher em um corpo masculino. Foi o filme brasileiro mais assistido de 2006. Neste segundo filme, o casal está se separando e descobrem que sua filha Bia (Isabelle Drummond) está grávida.

Com direção de Daniel Filho e com um trabalho mais que fantástico de Tony Ramos, já posso dizer que, ao lado de Auto da Compadecida, foi o melhor filme de comédia do cinema brasileiro que já assisti, ganhando até de muitos besteiróis americanos. Tony Ramos no papel de Cláudio está demais, quando então incorpora sua esposa Helena, não há palavras para descrevê-lo. Ele é mesmo o melhor ator brasileiro. Destaque para a cena em que Claúdio vai ao futebol. Glória Pires também está m.a.r.a.v.i.l.h.o.s.a. no filme. Esta dupla (a melhor do Brasil, agora, no meu conceito) conseguiu reproduzir mais que fielmente o andar, o falar e o agir um do outro. Se não fosse pelo elenco, já conhecido do povo brasileiro, não daria para dizer que é cinema brasileiro. Desde a direção de arte, figurino, trilha sonora e até mesmo a direção de fotografia do filme são excelentes, nunca vi tanta coisa em produções nacionais. Mais do que indicado para qualquer amigo que queira assistir a um excelente filme. E mesmo você que não assistiu ao primeiro, pode assistir este, pois a diversão é garantida e o enredo da trama não faz anáforas ao primeiro filme. Ahhh... devo admitir que eu não assisti ao primeiro filme.

O elenco também traz Cassio Gabus Mendes, Maria Luisa Mendonça, Chico Anysio, Marcos Paulo, Ary Fontoura, Adriane Galisteu e Viviane Pasmanter, entre outros.

Por C. Eduardo

Site ocicial do filme.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Um texto sobre o novo ano (ou uma miscelânia de 2008 e 2009).

Bom, acabou. Ou melhor, começou.
Agora já é 2009 e mal tive tempo de criar a minha listinha de coisas que tentarei mudar neste ano que se inicia. O máximo que posso fazer a estas alturas e tentar lembrar de algumas delas.
Como todo mundo sabe, hoje, 1º de janeiro, pode ser considerado como o dia da grande mudança, pois é o dia em que muita gente promete mudar em alguma coisa. Aqui em casa a minha vó prometeu-nos que iria parar de fumar, algo normal se não fosse o fato de este ser o quinto ou sexto ano em que ela nos faz essa promessa fuleira. Minha tia, conhecida por ser muito nervosa, disse que mudaria também, que a partir de hoje seria uma nova pessoa. Não sei se vai conseguir cumprir, já que nas primeiras horas do novo ano quase brigou com meu tio por um motivo banal, ele deixou seu celular de última geração cair no chão. Para ser sincero, acho que não tenho ítem algum para colocar na minha lista de mentiras, ou melhor, lista de mudanças. Mas, por obrigação, vale lembrar que hoje, durante o culto de fim de ano na Vida Nova, pedi à Deus que me fizesse mais esforçado na facul, me eu tirasse todas as xerox, que as minhas notas não fossem menores que 8 e que Ele me desse forças o suficiente para passar por este deserto que é o TCC sem maiores sequelas.
Não tenho muito o que pedir a Deus para este ano de 2009, acho que ele já me fez muito em 2008 (até mais do que eu merecia), mas se Ele me der um 2009 da mesma forma que foi o meu 2008, já estarei muito ditoso da vida.
Mas afinal, o ano acabou e levou com ele toda a falsidade... mentira, antes fosse assim. Se existe época mais hipócrita, esta é a de Festas, digo isso pelo fato de que pessoas que nunca dirigiram um “oi” a mim durante todo o ano, hoje me abraçaram e me disseram palavras mui lindas... me perdi na conta quando tentei contar quantos abraços e apertos de mãos recebi desejando-me “um feliz 2009 cheio de muita paz, alegria, amor, dinheiro...”. Muito dinheiro? Por Santa Jojoba, eu que não trabalhe muito (e mesmo assim acredito que será difícil). Isso mesmo, trabalho! Um novidade para 2009, é quase certa a minha permanência no Marcílio Dias, mas agora como professor mesmo – eventual ainda, é claro – mas é melhor do que ser conhecido como o estagiário da professora Fulana. É hora de aturar os alunos, e realmente conhecer quem eles são e de que são capazes.
- Oh Lord, give me your grace, please! I'll need.
Neste finzinho de ano uma coisa foi boa, meu pai finalmente comprou um carro. Adeus busão. Futebol na praia com o pessoal da igreja nas segundas a noite? Bicicleta não mais.
Mas existe uma coisa que muito me afinge neste início de ano, é quando penso que dentro de alguns dias se iniciará mais um BBB. Minha vida realmente muda com a chegada deste incômodo hóspede, que entra na minha casa sem eu ao menos pensar em abrir a porta. Quando digo que minha vida muda, não estou eu fazendo uso de uma figura de linguagem chama de hipérbole (ou auxese)? Não, realmente não estou, minha vida muda mesmo. Em casa não se fala nada que não seja sobre algum participante, e isso acontece na facul, na igreja, entre os amigos, na rua, na fila do banco... Já até imagino as conversas:
- Colega, você viu o que o Fulano falou da Sicrana?
- Qual Fulano, o que disse que é gay?
- Não, o gay é o Beltrano. O Fulano é aquele que o TV Fama disse que já foi pego com drogas nos EUA.
Aff, não consigo conviver com isso.
2008 foi o ano em que, aqui no Guarujá, conseguimos eleger uma dupla de mulheres para governar a cidade. Nada contra, afinal estamos em uma época onde cada vez mais se fala da liberdade feminina, mas afinal, liberdade tem limites. Bastava colocar apenas uma no poder, fosse no cargo de prefeita ou de vice-prefeita. Vale lembrar que não sou machista, mas meus conceitos não condizem com esta infâmia.
Termino este texto olhando para um envelope que me chegou hoje onde há a fatura do meu cartão de crédito (os Correios não tem o menor senso em mandar estas coisas para nós justo em um dia de tamanha alegria), minha mãe perguntou se não vou abrir, disse que não, pois não vale a pena estragar meu reveillón. Deixo isso para depois do dia 4. O que espero de 2009? Realmente não sei, deixo esta incumbência à ti, caro leitor que até aqui me aturou.
C. Eduardo

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Te Olho nos Olhos

Te olho nos olhos e você reclama,
Que te olho muito profundamente.
Desculpa, tudo que vivi foi profundamente...

Eu te ensinei quem sou...
E você foi me tirando...
Os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre,

Não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade...

De me inventar de novo.
Desculpa... se te olho profundamente,

Rente à pele...
A ponto de ver seus ancestrais...
Nos seus traços.
A ponto de ver a estrada...

Muito antes dos seus passos.
Eu não vou separar as minhas vitórias

Dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser

Vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar viva e permanecer

Te olhando profundamente.

Declamação feita por Ana Carolina antes da música "É Isso Aí", no DVD "Dois Quartos".
Para assistir, clique aqui.

sábado, 29 de novembro de 2008

Time de professores ganha mais uma

Da Redação SporTV.
Carimbando a posição de favoritos no grande jogo deste sábado, os professores da E.E. Marcílio Dias venceram mais um confronto contra o time de alunos da escola. Desta vez o placar foi mais apertado, 8 x 7, mas vale lembrar que, no início do jogo, o time de discentes chegou a abrir 3 gols de diferença, enquanto o time de docentes ainda não tinha balançado as redes do adversário. O jogo foi mais uma prova de que o time de professores é muito forte, e para ganhar deles, o adversário tem que suar muito.
O JOGO.
O sol brilhava, mostrando um dia perfeito para a partida ser realizada. O time dos professores estava completo, o que não podia-se dizer do time de alunos, que estava desfalcado. O jogo começou sem muitas emoções, depois de alguns minutos que ocorreu o primeiro lance da partida. Com um toque rápido, o jogador do time dos alunos deu de cara com o goleiro C. Eduardo, que nada pôde fazer para evitar o primeiro gol do jogo. Em um lance logo em seguida, Igor, do time dos alunos contou com a sorte para fazer 2 a 0, pois em seu chute desprentencioso, a bola desviou e foi morrer na meta defendida por C. Eduardo. O time de alunos estava melhor no jogo, era questão de tempo para o terceiro gol sair. E saiu. Após ficar mais uma vez cara a cara com C. Eduardo, desta vez o atacante discente rolou a bola para seu companheiro - livre, na cara do gol - marcar. Parece que a partir daí o time de docentes despertou, fez um, dois e tomou o quarto gol. 4 x 2. Assim terminou o primeiro tempo deste espetacular jogo.
No segundo tempo, se houve um time que dominou o jogo, este time era formado por C. Eduardo, Zé, Alex, Samuel e Amauri, alguns preferiam chamá-los de time dos professores. Com dois lances rápidos no início da etapa complementar, o jogo já marcava 4 a 4.
Com gols de todos os jeitos, e C. Eduardo segurando tudo debaixo do gol, o time dos professores chegou a abrir 8 a 4. Irônico, C. Eduardo ainda arriscou uma jogada que daria inveja em qualquer jogador de linha, com bola recuada por Zé a ele, fintou o primeiro, o segundo e o terceiro jogador discente, antes de tocar para Samuel, que desperdiçou o lance chutando a bola para fora. "No terceiro corte que dei, infelizmente a bola caiu para a minha perna direita. Sou canhoto pô! Tive que tocar, seria lastimável o meu chute de direita", lamentou o grande goleiro docente.
Conforme o tempo ia se aproximando do final, o time dos docente relaxou e permitiu uqe os alunos marcassem, de formas indefensáveis para C. Eduardo, dois gols, o que deixou o jogo com uma outra cara, a cara de mais disputado. Já nos acréscimos, o time de alunos ainda arrumou mais um gol, mas já era tarde para que os discentes sonhassem com um possível empate.
FICHA TÉCNICA:
Data: 29/11/08,
Local: E.E. Marcílio Dias.
O jogo de hoje comprovou mais uma vez que o time de professores da E.E. Marcílio Dias é um time com um entrosamento fantástico. Poucos times conseguem isso. Um time forte e com um toque de bola envolvente. Será dificil encontrar um time capaz de vencê-los? Nos três jogos do ano (contra os três perídos, manhã tarde e noite), o time ganhou dos períodos da tarde (8x3) e noite (8x7) e perdeu apenas para a manhã, por um mísero 2x1, jogo que, vale lembrar, C. Eduardo não jogou. No ano que vem tem mais, os discentes vêm mordidos para ganharem dos seus professores, será o que acontecerá? Quem vencerá?

terça-feira, 25 de novembro de 2008

C. Eduardo é convocado para mais um grande jogo.

A boa atuação em sua estréia pelo selecionado de docentes da E.E. Marcílio Dias contra o campeão do Torneio Interclasses 2008 - Período da tarde rendeu a C. Eduardo mais uma convocação para defender o gol do selecionado de professores da escola. A convocação de C. Eduardo foi confirmada nesta terça-feira pelo professor Amauri, que pessoalmente informou o jogador sobre o jogo.
Como de costume, a classe campeã do Torneio Interclasses disputa uma partida amistosa - e festiva - contra um time formado por professores e funcionários da escola. C. Eduardo foi convocado pela primeira vez quando o professorado enfrentou a classe campeã do período da tarde, e não decepcionou. Com uma atuação de gala, foi um dos fatores que levaram o time docente a vencer, mais uma vez, o time de alunos.
"Fiquei feliz por ser lembrado. É sempre bom ser lembrado, ainda mais por uma apresentação tão boa quanto aquela. Ainda não me acostumei a jogar com eles [os professores], mas tenho certeza que o time tem tudo para ganhar mais uma. Creio que será um jogo muito disputado, ninguém vai querer perder", resaltou o jogador em entrevista, logo após receber a notícia.
Com entrada gratuita, a partida acontece neste sábado, dia 29/11/08, às 10:00h, na quadra poliesportiva da E.E. Marcílio Dias.
Da redação.
Fonte: Lance!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

[LUTO] João Pedro faleceu nesta segunda-feira (22) aos 12 anos

O fanático torcedor do Santos Futebol Clube, João Pedro (foto) faleceu nesta segunda-feira (22), aos 12 anos, no Hospital Santa Casa de Misericórdia, em Santos (Litoral de São Paulo). Conhecido por toda a sociedade santista, o menino sofria de epidermólise bolhosa (doença rara de pele) desde o seu nascimento, em 28 de fevereiro de 1996. O corpo está sendo velado na Santa Casa de Misericórdia de Santos (Av. Francisco Manoel, s/nº - Bairro Jabaquara). O enterro será às 9 horas, no Cemitério do Paquetá (Rua Doutor Cóchrane s/nº- Bairro Paquetá), em Santos.
João vinha sofrendo várias complicações derivadas da doença. Na luta pela sobrevivência, o garoto conquistou diversos amigos que realizavam periodicamente eventos a fim de angariar fundos para seu sustento. Aos nove anos perdeu a mãe Marta, sua principal apoiadora, vítima de câncer. Desde então, a avó Maria assumiu a guarda da criança.
A diretoria, o Conselho Dleiberativo, a comissão técnica, os jogadores e a torcida do Santos FC prestam condolências à família de João Pedro. Ele deixa o pai (Ednaldo Mendonça da Silva), a avó (Eluzia Maria de Almeida), os tios (Maysa de Almeida Vieira e Daniel Pereira de Lima) e o primo Matheus.
LIGAÇÃO COM O PEIXE. João Pedro tinha como uma de suas maiores paixões assistir os jogos do Santos FC, pintar quadros e jogar videogame. A habilidade que desenvolveu como artista plástico o levou a realizar duas exposições. Alguns de seus quadros enfeitam as paredes do Hotel Recanto dos Alvinegros, que serve de concentração para os jogadores do clube dentro do CT Rei Pelé.
Através da diretoria Social, o clube promoveu uma campanha para auxiliar o menino. Neste sentido, o clube criou uma página na internet (www.santosfc.com.br/joaopedro) para divulgar o problema do menino e para explicar a comunidade como colaborar com João Pedro e sua família. No dia 19 de agosto, o clube promoveu um desfile beneficente que arrecadou mais de 16 mil reais para João Pedro.
Motivado pela campanha do Santos FC, o Jornal Lance! publicou uma matéria com João Pedro, no dia 24 de agosto, onde o menino escreve uma carta motivando o elenco do Peixe, o técnico Márcio Fernandes, a torcida e a diretoria. (clique aqui para ver)

A carta de João foi usada pela Comissão Técnica como motivação para a vitória frente ao Cruzeiro no mesmo dia. O próprio João Pedro leu a carta no CT e entrou no campo com os jogadores carregado pelo goleiro Douglas. João Pedro esteve pela última vez na Vila Belmiro na vitória sobre o Fluminense por 2 a 1. Novamente ele entrou em campo no colo de Douglas.


João Pedro entra no colo do goleiro Douglas antes da vitória sobre o Cruzeiro.
O meio-campo Roberto Brum fez um leilão, através do programa de TV, Esporte por Esporte (Santa Cecília TV- retransmissora da TVE em Santos), de uma camisa autografada por todos os jogadores cuja renda seria revertida em prol de João Pedro. O menino iria neste domingo (21) entregar a camisa e receber o cheque de R$ 1.600,00 do vencedor do leilão. Infelizmente, devido as complicações de sua saúde ele não pode comparecer para receber mais este apoio.
Fã incondicional de João Pedro, o presidente do Santos FC, Marcelo Teixeira, lamentou o ocorrido. "João Pedro viveu seus 12 anos buscando a vida. É um exemplo para todo ser humano. Mesmo diante de suas dificuldades físicas, ele prosperava. Seu exemplo será eterno".
O QUE É A EPIDERMÓLISE BOLHOSA? A Epidermólise Bolhosa é um conjunto de doenças bolhosas de caráter hereditário que se caracterizam por uma fragilidade cutânea com formação de bolhas aos mínimos traumatismos. Todas têm em comum bolhas de conteúdo claro ou sanguinolento localizadas na pele e/ou em mucosas. As primeiras manifestações surgem ao nascimento ou logo após, em áreas de pressão ou trauma: mãos, pés, joelhos, cotovelos, coxas. As lesões podem também ter secreções e sangue. As unhas podem estar ausentes ou espessadas e lesões mucosas orais, esofágicas e anais podem existir. Lesões esofágicas podem resultar em estreitamentos. Lesões de couro cabeludo e alterações dentárias são observadas.
POR C. EDUARDO: Não sei o que sinto,se é uma tristeza muito grande por perdemos o João Pedro ou o pensar que neste momento ele está com Deus, no céu, quem sabe ao lado de sua mãe e sem qualquer doença que o faz sofrer... mesmo tomando conhecimento de sua história a pouco tempo, alguns dias para ser sincero, não consegui resistir e, contra minha vontade lágrimas rolaram ao ver seu depoimento que serviu como motivação para que o Santos F.C. se consagrasse campeão paulista de 2007.Com um vídeo desses, com palavras como estas e como um exemplo como foi a vida de João Pedro, seria impossível que o nosso time não conseguisse achar forças onde não havia para ser coroado como campeão. À família, deixo apenas o comprometimento de estar orando para que Deus possa estar confortando seus corações a cada dia e preenchendo, o espaço deixado por João Pedro com muita misericórdia e graça...
C. Eduardo
Fontes:

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Poesia n° 02

Há uma lua lá no céu
A lua que quero te dar
Dela escorre um véu
Que faz uma solitária estrela brilhar

Este céu eu fiz com rabiscos
A estrela e a lua, não consegui desenhar
Só consegui alguma coisa plausível
Quando descobri que estou a te amar

Há anos se declarastes à mim
Eu com medo, com receio, disse não
Então me vem você, tão bela, agora, assim
E como fogo em palha, arrebata meu coração

Por tempos ainda tentei esconder
Até mesmo pensei em fugir
Mas acho que já dá pra perceber
Então, é inútil mentir

Quando olho mais uma vez pro céu
Como se quisesse a lua e a estrela guardar
Não vejo nem lua, nem estrela, nem véu
Ah! Como é difícil esse sentimento de amar

Uma nuvem negra as escondeu
Persuadindo-me a imaginar
Que tudo o que escrevo é teu
Será que podes de novo me amar?

Então sou levado a um pensamento fugaz
Não preciso da lua ou da estrela, nem te dar
Se tudo o que eu via lá no céu me traz
Através
dos teus olhos um único desejo: te amar
GUEDES, AMBRÓSIO DA MATTA © 2008.
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Concurso: Gostaria de pedir a colaboração dos amigos visitantes para escolherem um nome para esta minha poesia.

sábado, 31 de maio de 2008

Ambrósio da Matta Guedes, o Poeta...

A partir de hoje iremos publicar alguns textos do grande poema Ambrósio da Matta Guedes, clique aqui para ver a bigrafia dele...
Recado: Gabriel, o Ambrósio mandou um abraço para o Silfarlei.ok???

sexta-feira, 16 de maio de 2008

C. Eduardo participa do "futebol dos professores"

Já virou tradição, o time campeão do Torneio Interclasses da E.E. Marcílio Dias tem que enfrentar o seleto time de professores. Neste ano, a classe que levantou o caneco foi a 8ªB², e conseqüentemente disputou a partida contra seus docentes. O clima antes do jogo era de euforia e êxtase, todas as classes estavam presentes na quadra da escola para assistir à partida e alunos e professores se dividiam na torcida. Neste ano, o time dos professores ganhou um novo reforço - Carlos Eduardo - goleiro e ex-aluno que muito jogou nesta quadra. O aquecimento do time de professores foi no pátio da escola, um a um, os jogadores de linha “testavam” o novo goleiro. “Há 3 anos eu estaria ali, no time de alunos. Hoje jogo pelo time de professores, estou muito feliz e ansioso”, disse C. Eduardo, “por ser a primeira vez que irei jogar um jogo, é normal sentir um friozinho na barriga antes que a pelota role”, completou.
A entrada em quadra do time foi fantástica, puxando a fila, Carlos Eduardo conduziu o time para o centro da quadra, quando os professores cumprimentaram a torcida. O time, por muitos minutos, foi ovacionado. O destaque do time era o camisa 13, Altamir, que por muito tempo teve dificuldade para poder conter os alunos que o cercavam. Vale ressaltar que a estrela ficou na reserva, e entrou apenas depois, quase na metade do primeiro tempo.
O JOGO.
Assim que o apito soou ambos os times mostraram que vieram para ganhar. A primeira chance do jogo foi para o time dos professores, uma jogada genial de Amauri deixou a bola de frente para o gol, mas o atacante errou feio, isolando e mandando a bola para bem longe. O time campeão assustou logo em seguida com um ataque rápido pela lateral, mas que resultou em um chute fraco para fora da meta docente. Pouco tempo depois o time dos professores marcou, com um belo chute de Alex. 1 a 0. O jogo seguiu com jogadas rápidas e um toque de bola envolvente dos docentes da escola. O time de alunos mal assustava o gol de C. Eduardo e a cada jogada o resultado crescia para o time dos professores. Em apenas um lance, o goleiro C. Eduardo teve trabalho. Depois de um chute em diagonal, o goleiro teve que espalmar a bola, que cairia no pé do atacante adversário, que chutou, mas antes que este estufasse as redes, já estava o goleiro espalmando a bola para escanteio e recebendo a aclamação dos presentes. Assim, terminou o primeiro tempo: 4 a 1 para os docentes.
Na segunda etapa, não foi diferente, o time de alunos ainda diminuiu para 4 a 2, mas não conseguiu parar o ataque dos professores, ora com Alex, ora com Amauri, que realizou a jogada mais bela do jogo. Após rebote a bola parou em seu pé, que, com um toquinho sutil encobriu o goleiro adversário. “Ele esperava que eu enchesse o pé e soltasse um canhão, eu joguei por cima e consegui fazer o gol”, comemorou ele.Ao apito final, o resultado não poderia ser diferente, o placar apontava nada mais que 10 a 3 para o time... dos professores, claro. “Só faltou um pênalti para eu cobrar e fazer o meu”, salientou C. Eduardo quando se dirigia aos vestiários. Assim que forem editadas, estaremos postando aqui no site imagens do jogo.
FICHA TÉCNICA:
Data: 16/05/08,
Local: E.E. Marcílio Dias,
Cartões Amarelos: Altair e Samuel,
Cartão Vermelho: Samuel.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

[ EU QUERO ESCREVER UM POEMA ]

Eu quero escrever um poema,
Um poema eu quero escrever.
Mas não pode ser um simples poema,
É um poema para ela ler.

Tem que ser um poema,
Ela não quer serenata.
Também acho que o poema,
Emociona mais a minha amada.

Mas acho que não dará certo,
E se o poema ela não ler?
Então nunca saberá a verdade,
Que aqui eu tentei lhe dizer.

Mesmo assim quero tentar,
Será que conseguirei?
O meu falar esta escrito aqui,
De ti não desistitei.
SANTOS, Carlos Eduardo da Silva. © 2008.

sábado, 15 de março de 2008

Evangélicos reclamam de cena de "Duas Caras".

Um grupo de evangélicos está insatisfeito com a exibição, nesta quarta-feira (12), da cena da novela "Duas Caras" em que uma multidão provoca o linchamento do trio amoroso Dália, Heraldo e Bernardinho (foto). As informações são do jornal carioca "O Dia". A cena durou cerca de seis minutos e rendeu 42 pontos de audiência para a atração global. O pastor Marcos Pereira da Silva, da Assembléia de Deus dos Últimos Dias, revelou para a reportagem do "O Dia" que o assunto incomodou os evangélicos. "Nós não atacamos ninguém, atacamos o demônio, que é quem faz as pessoas praticarem o mal", disse ele ao jornal. O pastor ainda coompletou. "O que se passa ali é algo que vem da cabeça do autor, não é verdade. Nós não vemos TV e esse é um dos motivos". Fonte: Famosidades.

"Assim que fiquei sabendo que teria um elenco evangélico em uma novela global admito que logo imaginei que esta emissora não iria retratar com precisão fatos reais do tal elenco. É certo que, pode-se ver a maior parte das atitudes tomadas por personagens da trama na vida de cristão - infelizmente. Mas, é sabido por muitos - para não dizer quase todos - evangélicos que a Globo nada tem a nos oferecer, assim como a maior parte da programação da TV brasileira. Muitas vezes somos indagados sobre o porquê de evangélicos não assistirem televisão; o fato é que, este segmento está tão defasado, tão dominado por coisas impróprias para os nossos conceitos que, entre ver o opróbrio, a vergonha da nossa nação, a sujeira deste mundo e ficar sem este instrumento que é usado para pervertir a nossa sociedade, é mais plausível escolher a segunda opção. Fico triste em ver a nossa geração tão exposta às armadilhas do diabo, finalizo este comentário relembrando as palavras do pastor citado na matéria: 'nós não vemos televisão e esse é um dos motivos'".

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Data marcante...


Quarta feira, 27 de fevereiro de 2008, 15:42h, momento marcante para a internet brasileira, entra no ar o "Carlos Eduardo em Foco", o blog oficial de carlos Eduardo... aguardem, em breve muitas novidades virão...



C. Eduardo